Especialidades

ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA 

      A Endoscopia Digestiva Alta (sinônimos: esofagogastroduodenoscopia, EDA ou EGD) é um exame do esôfago, estômago e parte do duodeno. É feita com um endoscópio flexível, dirigível e fino que possui em sua extremidade uma câmera digital. Após passar pelo processo de limpeza e desinfecção recomendado pela Sociedade Americana de Gastroenterologia e ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o aparelho é introduzido cuidadosamente pela boca, geralmente até o duodeno, por um médico especializado no exame. Para a realização adequada e segura deste exame, o paciente deve estar há pelo menos, oito horas em jejum. Este cuidado é importante, pois minimiza o risco de refluxo de alimentos que podem ir para o pulmão e provocar uma pneumonia grave.

      Aplicamos por via endovenosa, sedativos e analgésicos de curta duração com a finalidade de atenuar ou mesmo evitar o desco nforto da passagem do endoscópio. Um exame de rotina dura cerca de dez minutos e, durante este, o médico observa o esôfago, o estômago e o duodeno. Se necessário serão realizados biópsias (retirada de pequenos fragmentos de tecidos) para o esclarecimento da doença. Se forem encontrados pólipos (pequenos tumores do tubo digestivo alto), estes poderão ser retirados, através de uma cirurgia realizada pelo canal do endoscópio (polipectomia).

       A endoscopia digestiva alta é um procedimento médico que normalmente não se segue de complicações, porém a literatura mundial relata um baixo risco destas, tais como: flebite (inflamação no local da aplicação da medicação), dor abdominal, náuseas, vômitos e febre baixa. Muito raramente pode ocorrer depressão respiratória, sangramento e perfuração do tubo digestivo alto (nestas duas últimas situações, felizmente muito raras, poderá ser necessária uma cirurgia para o tratamento da complicação). Logo após o exame, o paciente permanecerá em recuperação em uma sala de repouso por cerca de meia hora, podendo sentir um pouco de náusea. Após este período, por mais doze horas, o paciente não deve tomar decisões importantes, manipular máquinas e objetos que possam provocar traumas, não pode dirigir e não pode tomar bebidas alcoólicas. A dieta, após a liberação da endoscopia deve ser leve e no dia seguinte ao exame pode ser normal.

 

 

COLONOSCOPIA

     A Colonoscopia é uma endoscopia do reto, do intestino grosso e muitas vezes de final do intestino delgado. É feita com um endoscópio flexível, dirigível e fino  que possui na extremidade uma micro câmera digital. Após passar pelo processo de lavagem e desinfecção recomendada pela Sociedade Americana de Gastroenterologia e ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o aparelho é introduzido cuidadosamente por um médico especializado no exame. Para o exame detalhado da mucosa é necessário um bom preparo intestinal que normalmente é realizado em casa onde o paciente se alimenta com uma dieta especial sem fibras e toma laxantes.

     Estas medicações provocam diarréia aquosa e clara que promove uma limpeza mecânica do intestino, permitindo a realização de um exame. Às vezes o preparo leva a uma discreta desidratação e por isso, em pacientes debilitados, preferimos realizá-lo em ambiente hospitalar. Durante o exame, o médico realiza uma discreta distensão do intestino, através da injeção de ar pelo canal do aparelho a qual permite um estudo adequado. Para que o paciente não sinta dor ou desconforto, aplicamos um sedativo endovenoso de curta duração. Havendo necessidade o médico realiza biópsia (retirada de pequenos fragmentos da mucosa) que podem ajudar no esclarecimento da doença. Se forem encontrados pólipos (tumores do intestino), estes poderão ser retirados imediatamente, através de uma pequena cirurgia, realizada pelo canal do endoscópio, com instrumentos especiais, conhecido pelo nome de polipectomia.

        Logo após o exame o paciente permanece em observação em uma sala de repouso por cerca de uma hora, neste período poderá sentir náuseas e cólicas que melhoram com a eliminação do ar introduzido no intestino durante o exame. A dieta após o período de observação deve ser leve e o paciente deve ingerir água a vontade. No dia seguinte ao exame, a dieta já poderá ser normal. Devido ao preparo intestinal realizado, o paciente pode ficar um ou dois dias sem evacuar até que o intestino volte a ter resíduos suficientes. A colonoscopia é um procedimento médico que normalmente não se tem complicações, porém a literatura mundial relata um baixo risco desta, tais como: flebite (inflamação no local da aplicação da medicação), dor abdominal, náuseas vômitos e febre baixa. Muito raramente podem ocorrer depressão respiratória, sangramento e perfuração do intestino, (nestas duas últimas, felizmente muito raras, poderá ser necessária uma cirurgia para o tratamento da complicação).

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